sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008


Um Amigo

Um amigo é fruto de uma escolha.

É uma opção de amor

É a descoberta da alma irmã.

É a consciência clara e permanente de algo sublime
que não está na natureza das coisas perecíveis.

É um tesouro sem preço, um gostar sem distância,
de alguém presente em nosso caminho,
nas horas de dúvida, de alegria, demais para ser perdido,

importante para ser esquecido


Autor ( Antoine Saint Exuperry )

Ame, ame muito!

Não ame esperando algo em troca; espere para que este sentimento cresça no coração daquele que você ama. E, se isso não acontecer, esteja feliz por este sentimento estar crescendo em seu coração.

Ame sempre, ame muito....

Além da terra, além do céu
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na Magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o caração
Vamos!
Vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar, razão de ser e de viver.


Carlos Drummond de Andrade.







quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

"I do.....
....i do believe in fairies"

As fadas são grandes apaixonadas como nós. E uma estranha fatalidade faz com que experimentem suas maiores paixões por simples mortais, bem mais que por outros seres do Reino das Fadas. Desse modo, os homens que por azar do destino, venham a conhecer uma fada, não podem escapar do amor louco que ela desperta neles.

Mas de onde vem esta atração mútua e irresistível? Ninguém sabe, mas as lendas, relatos ou crônicas populares abundam em histórias de amor que colocam em cena o homem e a fada.

Eis aqui o testemunho, coletado no ano de 1849, de uma senhora que vivia em Arinthod (região pertencente a França):

"Um de nossos criados, chamado Félicien, foi levar os cavalos para o pasto no prado da ilha onde vivo e avistou pequenas senhoritas brancas. Era época da seca do feno.

Havia pilhas de feno amarrados e soltas na pradaria e lindas sílfides dançavam ao seu redor, tão rápidas, de um modo tão gracioso, que era uma maravilha. Nosso bom Félicien ficou fascinado com o grande espetáculo. Voltou para casa com um ar de encantamento inexplicável e nos descreveu o melhor que pode a beleza, a graça e a natureza diáfana daquelas pequenas criaturas de Deus; e tão belas eram que havia se apaixonado por elas no ato. De bom grado havia pedido uma em casamento, por seus traços, por sua elegância, pelos diamantes de todas as cores que brilhavam em seus dedos, seus braços, no pescoço, na cintura...."